Com
o objetivo de ter mais tranquilidade no planejamento e execução da
vida financeira, o educador que vos escreve resolveu adotar uma
metodologia diferente no cálculo e provisionamento dos gastos e dos
investimentos realizados.
Esta
mudança, baseada no meu estudo de alguns textos publicados aqui na
blogosfera e em outros canais, também possibilita uma menor
oscilação entre valores gastos e investidos ao longo dos meses.
Algumas
contas (altas) sazonais proporcionam altos valores a serem
despendidos, produzindo quedas abruptas nos aportes mensais.
Assim,
decidi mudar a minha organização contábil. Explico-a:
Sempre
estabeleci os valores relativos à alimentação, a outras compras
para casa, a contas mensais/usuais e a outros gastos como despesas.
Já,
como investimento, contabilizava todo e qualquer valor posicionado em
produtos financeiros, seja em renda fixa/variável ou moeda digital,
que permitissem um retorno provável com rentabilidade aceitável.
Porém,
me incomodava a chegada de contas que demandavam grandes
quantias e que acabavam detonando o aporte mensal ou
mesmo o portfólio.
Também
comecei a pensar a médio e longo
prazos, relacionando gastos que estariam indubitavelmente à
frente (troca do carro, por exemplo).
Assim,
há alguns meses, coloquei em prática o que aprendi aqui na
blogosfera (com alguns dos blogs que estão aqui ao lado): resolvi
provisionar um valor mensal para estas despesas que já são
conhecidas.
Nesta nova forma
de separar os investimentos e os gastos, por exemplo, tudo
relativo ao carro (depreciação, ipva, seguro, manutenção), ao
pagamento de órgão de classe e a compras para casa (mobília e
equipamentos) passei a contabilizar como despesas e não
mais em investimentos. Estou separando estes
valores mensalmente e depositando em alguns produtos financeiros
(principalmente em CDB de liquidez diária).
Mesmo
com a queda recente do patrimônio e uma
diminuição do potencial de aporte, a mensalização das contas
fará o patrimônio pouco ou nada sentir a saída destes
valores no futuro.
É
notório dizer que não classifico em despesas, os gastos com
viagens, com passeios e com estudos.
Considero estes investimentos (apesar de não
contabilizá-los assim) importantes na vida. São oportunidades
que, futuramente, trarão ganhos extraordinários.
Também
não pretendo, aqui, discriminar o que é separado para cada
gasto mensalizado. Mas podemos conversar, caso haja o interesse
ou mesmo outras ideias para contribuir.
A
ideia não era me alongar, portanto, fico por aqui.
Agradeço
a leitura e, qualquer coisa, conversamos abaixo.
Um
abraço e até a próxima...
Sem dúvidas a melhor coisa que você fez. Depois que fiz isso o meu controle ficou muito mais real. Custo se mede, no mínimo, anualmente. Não dá pra considerar pessoas que dizem ter um custo mensal de 2k e não colocam IPVA, Seguro, etc no bolo.
ResponderExcluirHoje em dia tudo o que é custo e vem alto eu tento parcelar o máximo possível pra ficar claro pra mim que isso é custo MENSAL que ESPORADICAMENTE.
Abs