sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Nova metodologia para contabilizar e diferenciar despesas de investimentos


Com o objetivo de ter mais tranquilidade no planejamento e execução da vida financeira, o educador que vos escreve resolveu adotar uma metodologia diferente no cálculo e provisionamento dos gastos e dos investimentos realizados.

Esta mudança, baseada no meu estudo de alguns textos publicados aqui na blogosfera e em outros canais, também possibilita uma menor oscilação entre valores gastos e investidos ao longo dos meses.

Algumas contas (altas) sazonais proporcionam altos valores a serem despendidos, produzindo quedas abruptas nos aportes mensais.

Assim, decidi mudar a minha organização contábil. Explico-a:




Sempre estabeleci os valores relativos à alimentação, a outras compras para casa, a contas mensais/usuais e a outros gastos como despesas.

Já, como investimento, contabilizava todo e qualquer valor posicionado em produtos financeiros, seja em renda fixa/variável ou moeda digital, que permitissem um retorno provável com rentabilidade aceitável.

Porém, me incomodava a chegada de contas que demandavam grandes quantias e que acabavam detonando o aporte mensal ou mesmo o portfólio.

Também comecei a pensar a médio e longo prazos, relacionando gastos que estariam indubitavelmente à frente (troca do carro, por exemplo).

Assim, há alguns meses, coloquei em prática o que aprendi aqui na blogosfera (com alguns dos blogs que estão aqui ao lado): resolvi provisionar um valor mensal para estas despesas que já são conhecidas.

Nesta nova forma de separar os investimentos e os gastos, por exemplo, tudo relativo ao carro (depreciação, ipva, seguro, manutenção), ao pagamento de órgão de classe e a compras para casa (mobília e equipamentos) passei a contabilizar como despesas e não mais em investimentos. Estou separando estes valores mensalmente e depositando em alguns produtos financeiros (principalmente em CDB de liquidez diária).

Mesmo com a queda recente do patrimônio e uma diminuição do potencial de aporte, a mensalização das contas fará o patrimônio pouco ou nada sentir a saída destes valores no futuro.

É notório dizer que não classifico em despesas, os gastos com viagens, com passeios e com estudos. Considero estes investimentos (apesar de não contabilizá-los assim) importantes na vida. São oportunidades que, futuramente, trarão ganhos extraordinários.

Também não pretendo, aqui, discriminar o que é separado para cada gasto mensalizado. Mas podemos conversar, caso haja o interesse ou mesmo outras ideias para contribuir.

A ideia não era me alongar, portanto, fico por aqui.

Agradeço a leitura e, qualquer coisa, conversamos abaixo.

Um abraço e até a próxima...







Um comentário:

  1. Sem dúvidas a melhor coisa que você fez. Depois que fiz isso o meu controle ficou muito mais real. Custo se mede, no mínimo, anualmente. Não dá pra considerar pessoas que dizem ter um custo mensal de 2k e não colocam IPVA, Seguro, etc no bolo.

    Hoje em dia tudo o que é custo e vem alto eu tento parcelar o máximo possível pra ficar claro pra mim que isso é custo MENSAL que ESPORADICAMENTE.

    Abs

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